Nossa jovem equipe de orientação educacional: a chegada do profissional de psicologia à Escola da Vila.


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Por Sônia Barreira

A escola hoje é um sistema complexo, mais ainda a nossa Escola da Vila, onde colocamos em marcha, além dos projetos convencionais de aprendizagem básica, tantos outros que enriquecem a formação de nossos alunos e professores.

Por isso, é preciso estar atento às necessidades de mudanças, antes que elas se tornem urgências. E as famílias de nossos alunos também mudaram, tanto no que se refere às novas configurações da família contemporânea, quanto no que esperam e demandam da instituição escolar.

Por isso tudo, há seis anos, começamos a ampliar espaço em nossa equipe técnica para os psicólogos. Esta abertura decorreu da compreensão compartilhada de que contribuições advindas desta área, via o olhar especializado da psicologia, agregariam novas possibilidades de análise para as situações complexas vividas no cotidiano da escola.

Com isso, ao contratar profissionais com formação diferente da nossa (pedagogos em maioria), visamos dar ao conjunto do nosso grupo uma perspectiva interdisciplinar e mais completa, sem abrir mão da essência do trabalho: a aprendizagem dos alunos em ambiente escolar.

Estes novos profissionais foram chegando, analisando cenários, ouvindo as reuniões, observando os encaminhamentos e, progressivamente, foram trazendo suas inquietações, observações que nos escapavam, aportes teóricos que conhecíamos pouco e outras contribuições consistentes e seguras. Apropriaram-se da rotina escolar, estabelecendo vínculos com os alunos, apoiando os professores em situações complexas e, quando nos demos conta, já estavam absolutamente integrados ao grupo.

Depois de se apropriarem de todos os aspectos do trabalho educacional e de se constituírem como referência para alunos e professores, estes profissionais talentosos e competentes começaram, nos últimos dois anos, a assumir um novo eixo do trabalho educacional: o atendimento às famílias.

Esta inserção progressiva e cuidadosa pode passar despercebida por aqueles que não acompanham nosso cotidiano, mas estes profissionais estão se preparando há um bom tempo para assumirem de modo autônomo a função completa do orientador educacional.

Fernanda Silvares foi a primeira a deixar a assistência de orientação para assumir turmas na Unidade Butantã, em 2011. Neste ano, Érica Ditolvo, Tiago Lima e Irene Antunes tiveram a oportunidade de assumir novos cargos. Para nós, os mais velhos na casa, eles já não são mais iniciantes. São colegas bem preparados, mas ainda assim contam com o apoio de todos em suas estreias, já que realizamos reuniões semanais para análise de casos e definição de encaminhamentos individuais.

Nas próximas semanas, vocês poderão conhecer algumas das ideias destes profissionais a partir de relatos e  entrevistas aqui publicadas!