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Por Fermín Damirdjian
É difícil determinar o momento preciso no qual um aluno de fato entra para o projeto de intercâmbio. Já em junho de 2013, por exemplo, há alunos que procuram a Orientação Educacional e se apresentam decididos a participar do intercâmbio em 2014. Isso significa que, em seu imaginário e expectativas, já há algo que, fazendo jus ao termo "projeto", se estende sobre o futuro. Alguns deles podem ainda mudar de ideia. Outros podem se ver absorvidos demais pelas exigências escolares, prioridade absoluta como critério para a participação. Pode, eventualmente, ocorrer ainda que faltem vagas nas combinações com as duplas argentinas.
Nessa trajetória, o início do curso de espanhol - que ocorrerá em março ou abril do ano que vem - será certamente um passo importante. Mas, ainda assim, esse grupo ainda demora a se estabilizar. A definição das duplas, por fim, se realiza depois de semanas de especulações entre a Escola da Vila e o Colegio de la Ciudad. E, daí em diante, os bandos argentinos e brasileiros vão ganhando independência em sua aproximação, que ocorre pelos contatos virtuais diários, até se encontrarem de fato, e o grupo seguir seu caminho, sua formação afetiva pelo convívio, pela visita dos argentinos ao Brasil, pela ida dos brasileiros à Argentina.
Os textos a seguir, redigidos por alguns dos participantes desta edição de 2013, contam com vivacidade a construção desse trabalho, considerando tudo aquilo que fez parte de seu imaginário muito antes de vivenciar o intercâmbio, e tudo o que ele deixou como herança.
Boa leitura!
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