A razão de pensarmos no esporte além do ganhar e perder

10_12_2013

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Por Washington Nunes

Quando trabalhamos com o esporte de competição, nos deparamos com questões difíceis de serem respondidas no âmbito escolar: só os melhores podem participar? Só os mais fortes podem formar as equipes? Só um grande processo de seleção torna uma equipe vencedora? Em muitos casos, essas respostas receberiam um sim. Mas, quando acreditamos que podemos contribuir para melhorar o desempenho de quem tinha menos competência, que podemos melhorar a força muscular de quem não era tão forte, que podemos engajar os alunos que queiram participar do processo de treinamento esportivo, percebemos que conseguimos incutir um pensamento vencedor nesses alunos, e aí as respostas podem receber um não.

Agora, no final do semestre e do ano, fizemos um encerramento dos treinos de handebol com alunos do terceiro ano que estão se formando com jogos, pizza e bolo, numa sexta-feira pra lá de divertida, e que marcou a despedida de alguns meninos e meninas que treinaram desde o quarto ano e que agora estão deixando a escola para uma nova etapa em suas vidas.

No dia seguinte, fomos surpreendidos com um texto enviado pelo Humberto Schorr Salgado. Ficamos felizes e, por isso, resolvemos socializá-lo, porque achamos que as palavras do Beto, além de nos deixar muito felizes, prova que acertamos na escolha que fizemos nos rumos do esporte da escola.

Ao Beto, obrigado pela carta que nos enche de orgulho e nos move a continuar trabalhando com a mesma intensidade.

A todos que estão se despedindo da escola, um abraço carinhoso. Fica o enorme agradecimento por tudo que fizeram ao honrar, em todos os momentos, a camisa e os preceitos éticos da escola.

É assim que fazemos esporte na Vila!