Objetivos

Os objetivos da biblioteca se dividem em três categorias complementares:

LITERATURA:
Ao longo dos anos, a Escola da Vila vem desenvolvendo um trabalho fortemente marcado pela ênfase na formação do leitor literário, e a biblioteca tem papel decisivo nesse processo. Na área de literatura para crianças e jovens, a biblioteca pretende oferecer livros que se destacam pela qualidade literária, em diversos gêneros, com ilustrações em vários estilos e técnicas, e variedade quanto à forma de apresentação, materiais e projeto gráfico. Toda esta diversidade tem o propósito de estimular a criatividade, a imaginação e a fantasia, proporcionando independência no processo de escolha e o prazer na leitura literária, evitando visões estereotipadas e preconceituosas.

INFORMAÇÃO E PESQUISA:
A biblioteca considera como meta o atendimento qualificado da solicitação da comunidade escolar através de seus serviços, bem como a complementação e enriquecimento dos conteúdos programáticos por meio de materiais atualizados que supram as necessidades informacionais de todos os segmentos e estimulem a curiosidade, respeitando-se as diversas faixas etárias.

É também objetivo da biblioteca favorecer o desenvolvimento da capacidade de pesquisa dos alunos, instrumentalizando-os para a autonomia no acesso aos materiais informacionais, quer nos suportes tradicionais, quer nos dispositivos das novas tecnologias de informação.

Essa competência para a pesquisa pressupõe a capacidade de localizar a informação nos diversos suportes, selecioná-la, avaliá-la, interpretá-la e transformá-la num outro produto que seja significativo para o sujeito.

INTERATIVIDADE, INFOEDUCAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
A biblioteca considera que acervo é mais que um conjunto de obras ou documentos, e que os serviços descritos acima se inserem num contexto cultural e histórico compreendidos na amplitude do conceito de acervo: como um conjunto de significados que fazem sentido para o usuário.

Nesta perspectiva abre-se um eixo de ação na biblioteca que trabalha a memória e a participação da comunidade na sua própria constituição. As ações e serviços estão voltados para as situações de produção e negociação de significados, de questionamento em relação aos dispositivos tecnológicos e de apropriação dos códigos que regem as produções culturais.

A educação na biblioteca se dá, então, não só pela oportunidade de acesso à informação (já que acesso não é apropriação, nem garante produção e transformação) mas, principalmente, pela crítica em relação a esse acesso, pela contextualização da informação, pela troca de experiências e pela autonomia. Nesse sentido, a autonomia e a crítica definem o próprio processo de conhecimento. Sem autonomia e crítica formam-se consumidores de informação e cultura e não produtores de significado e conhecimento.