Viagens pedagógicas 2016/2017

Viagem pedagógica

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Por Sônia Barreira

Na primeira vez que estivemos com um grupo de educadores na Califórnia não sabíamos o quanto aquela vivência nos impactaria. É claro que imaginávamos que veríamos coisas interessantes, boas propostas, uso de tecnologia, e também novos pontos de vista sobre o trabalho pedagógico com os alunos de diversas idades. Mas não tínhamos ideia do tamanho da surpresa!

Quando o Centro de Formação organiza uma viagem pedagógica tem a intenção de promover experiências relacionadas a temas tratados em seus programas formativos, e não, necessariamente, conhecer escolas de vanguarda, inovadoras. A ideia é promover uma imersão em contextos distintos dos habituais. Nesse sentido, não importa se o que encontramos pela frente é fantástico e poderemos reproduzir, se é discutível porque não condiz com nossos princípios, ou se é instigante, mas não aplicável. Os três tipos de vivência são importantes para nossa reflexão e para o aperfeiçoamento de nossas práticas!

O subproduto é a troca intensa que o convívio prolongado permite entre profissionais de escolas diferentes. Bem, nem sempre diferentes porque já temos um grupo fiel, que participa com muita frequência dessas viagens. Então, nesses casos, aprofundamos nosso relacionamento profissional e pessoal.

Na viagem do ano passado, para Nova Iorque, fomos bombardeadas pelo grupo que insistia para que promovêssemos novamente a viagem para a Califórnia, dado seu potencial formativo. Essa avaliação foi ao encontro da nossa, e, apesar da alta do dólar, decidimos voltar a San Diego, São Francisco e Santa Mônica.

O grupo, menor que o de costume, compõe-se de 13 profissionais. Todos eles com o compromisso de, na volta, reproduzir para suas equipes tudo o que conheceram e, mais ainda, com reflexões a respeito do que viram.

Enquanto o grupo parte para sua aventura pedagógica, nós, que ficamos por aqui, já estamos dando tratos à bola para planejar a viagem do próximo ano. Dois temas nos inspiram − o escolhido como nosso tema anual – a construção de um ambiente favorável às aprendizagens; e a organização curricular, derivada das discussões sobre a Base Nacional Comum, que deve circular entre nós em sua versão final ainda este ano.

Austrália e Nova Zelândia? Chile e Argentina? Espanha e Inglaterra? Ainda não sabemos, mas as pesquisas estão a todo vapor.

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